O primeiro passo para a criação do rádio foi em 1863, na Inglaterra, por Clerck Maxwell, mas só em 1895, se deu de fato o desenvolvimento dessa tecnologia pelas mãos do italiano Guglielmo Marconi.
Do casebre mais humilde até os casarões da classe media da cidade o rádio está sempre presente. Seja com música, noticiários, prestação de serviços, dentre os meios de informação esse se tornou o mais popular e democrático. Inicialmente os rádios não tinham fins comerciais, eram utilizadas nas forças militares, coordenando viagens marítimas, somente em 1920, o engenheiro americano Frank Conrad, deu inicio a transmissão popular ligada a uma fábrica. A partir daí foram aprimoradas as técnicas de transmissão e recepção.
1922, foi o período denominado a era do rádio, nos EUA existiam apenas 4 emissoras de rádio, um ano depois saltou para 382.
A partir daí novas rádios foram se formando e os anunciantes entusiasmados com o retorno das vendas e iniciaram-se assim as competições pela audiência nas grades das programações.
No Brasil o rádio só chegou em 1922, Edgard Roquete Pinto é considerado o pai do rádio, fundou a primeira estação em 1923, “Radio Sociedade do Rio de Janeiro”. Até então a programação era mais erudita. No inicio a rádio era palco para programas de auditório, musicais, programas humorísticos e as tão famosas rádio novelas.
Em meados dos anos 30 entrou no ar o programa “A hora do Brasil que ainda hoje é veiculado nas rádios brasileiras das 19:00 as 20:00 horas de segunda a sexta. Segundo os historiadores com Getúlio Vargas foi o período de maior ascensão dos meios de comunicação no Brasil, com destaque para o rádio.
Estamos vivendo um período de multiplicação de rádios no país, onde surgiram as rádios comunitárias. Para atrair o público o rádio se utiliza da imaginação e do som alcançando altos índices de audiência e mesmo convivendo com as novas tecnologias continua sendo popular e atraente.
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